Ao falar sobre família observamos que os estilos de estrutura familiar que encontramos atualmente são tão diversos que se torna impossível falar de todos, pensar em todos, entender todos. E estão aí: são a nossa família, a de nossos amigos, de colegas de trabalho, de vizinhos, etc.
Talvez não caiba mais a discussão sobre o tipo ideal (se é que um dia coube) porque é claro que a família, quando exerce sua função de crescer junta, educar, amadurecer, enfrentar situações e procurar viver bem e em harmonia, está cumprindo seu papel, de acordo com o conceito de família.
Cada uma tem suas crenças, princípios, valores, cultura... E tudo isso, quando exercido com segurança e visando ao bem comum, acaba adequando-se à ideia de que todos os membros da família progridem quando cada um deles evolui, sendo o inverso também verdadeiro.
O que se discute atualmente, é a necessidade de uma família com um núcleo afetivo e funcional, em que “cada um cuide de si e do outro, compreendendo-o como um ser inteiro e dotado de inteligência e desejos próprios”. Creio que o essencial, o desafio, é a família conseguir manter-se família — independentemente de quem são seus membros ou como está constituída. Isso significa não perder o caráter de respeito mútuo, de possibilidades de crescimento de seus membros e de troca.
Portanto, a família precisa compreender seu papel de estrutura social básica e primeiro núcleo de construção de um sujeito.
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