Para responder essa pergunta é preciso olhar para três áreas distintas: a escola, o cliente e o funcionário. Nesse sentido, um bom gestor precisa ter as seguintes características:
- Ser visionário: saber para onde pode levar a empresa e se esse “poder” está em concordância com o que quer a diretoria.
- Ser fornecedor: dar informações à equipe, para que esta possa trabalhar em conformidade com o que os clientes da escola realmente precisam.
- Ser protetor: impedir que outros gerentes de outros setores “contaminem” a equipe com pensamentos improdutivos ou pedidos inadequados. Cada setor deve ter a sua responsabilidade.
Fonte: Prof. Gerard M. Blair
Processos cíclicos
Em alguns momentos, seja para crescer, para diminuir, para trocar de endereço ou aumentar o público atendido, as escolas precisam se reorganizar. Reorganização implica em algumas mudanças. No entanto, nem sempre esses processos – que deveriam ser naturais – são bem conduzidos. A falta de jeito para orientá-la pode causar muitos transtornos. Previna quaisquer conflitos atendo-se a seis passos fundamentais para um processo de mudança saudável:
1- Permita que todos conheçam as razões da mudança.
2- Esteja presente para gerir o processo.
3- Antes de qualquer outra ação, realize um detalhado diagnóstico organizacional.
4- Defina a direção a ser tomada e revele-a para todos.
5- Estabeleça um plano estratégico de mudança e distribua funções.
6- Monitore e avalie o processo constantemente, até a sua finalização.
Além de tomar esses cuidados é preciso estar aberto ao diálogo. Muitas dúvidas povoarão a mente da sua equipe durante o processo e é importante que você esteja preparado para dar explicações consistentes.
Gerenciando conflitos
Problemas entre pais e professores, entre professores e alunos, entre dois professores, entre a coordenação e um professor específico. Por incrível que pareça, esses são apenas alguns pontos de possíveis conflitos a serem vistos dentro da escola. Então, como gerenciá-los?
Enxergar: A primeira alternativa – e também a mais importante – é, uma vez ciente do problema, não negá-lo. Pelo contrário, é preciso mostrar que sabe o que está acontecendo.
Ouvir: Evite pré-julgamentos. Chame os atores do conflito separadamente e ouça-os com empatia. “Dar razão” a alguém nesse momento é algo que você realmente não deve fazer.
Investigar: Converse com outras pessoas de dentro da escola para ouvir o que elas sabem a respeito da situação. Mas seja discreto e peça o mesmo a seus ajudantes.
Resolver: Por fim, chame os participantes do conflito, converse com ambos, procure resolver o problema de forma não-violenta e exponha pontos positivos daquele conflito (o que cada um aprendeu com isso).
Aceitar: Às vezes, por mais assertivo que você seja, o pai do aluno pode seguir firme na decisão de tirá-lo da escola, por exemplo. E ele tem o direito de fazer isso. Portanto, coloque sua opinião e dê-lhe opções para continuar dentro da escola, mas não impeça a mudança.
Aprender: Observe a situação depois de finalizada e pergunte-se o que você aprendeu com ela. Isso vai lhe dar ferramentas para agir de maneira mais articulada em outras ocasiões delicadas, que certamente virão
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